segunda-feira, 25 de maio de 2020

O cortiço (Aluísio Azevedo)


Olá Pessoal! Estamos aqui para mais uma resenha e dessa vez é do livro: O Cortiço de Aluísio de Azevedo. Antes de tudo vamos conhecer um pouco sobre o escritor.

Biografia
Aluísio Azevedo

Aluísio Azevedo é um escritor brasileiro, que nasceu em 14 de abril de 1857 em São Luís no Maranhão. Em 1871 matriculou-se em uma escola de pintura de sua cidade. Quando tinha 19 anos de idade, seu irmão decidiu levá-lo para o Rio de Janeiro, onde começou a estudar na Academia Imperial de Belas-artes, passando a revelar seus dons para o desenho, colaborando até com caricaturas para jornais. Em 1979 voltou para São Luís, em decorrência da morte de seu pai, foi quando começou sua carreira literária publicando seu primeiro livro que se tratava de um romance por título: Uma Lágrima de Mulher. No ano de 1881 publicou o Mulato que era um romance, iniciando também o movimento naturalista no brasil. A obra tinha o intuito de denunciar o preconceito racial que fazia parte da burguesia maranhense, provocou diversas reações no público, porém foi um grande sucesso.  Em 7 de setembro deste mesmo ano decidiu voltar ao Rio de Janeiro, onde se dedicou a vida de escritor, publicando contos, crônicas, romances e diversas outras obras. Quando tinha quase quarenta anos, venceu um concurso para cônsul e ingressa na carreira diplomática, servindo na cidade de Vigo, na Espanha, no Japão, na Inglaterra, Itália, Uruguai, Paraguai e Argentina, foi quando parou também com sua produção literária. No dia 21 de janeiro de 1913 ele faleceu em Buenos Aires, Argentina.




Resenha 


O cortiço é um romance naturalista escrito por Aluísio  Azevedo no ano de 1890. Com narrador em terceira pessoa e onisciente, que conhece tudo acerca dos personagens inclusive seus pensamentos, fazendo julgamentos e tentando provar que o meio influencia os personagens que ali estão inseridos.
A história se passa no Rio de Janeiro no século XIX, quando João Romão um português veio para o Brasil, em busca de uma vida melhor.
Durante o decorrer da história ele constrói um cortiço onde é o foco da narrativa, nos dando a ideia de coletividade característico do naturalismo. O romance busca explicar por meio de vários personagens que vivem naquela comunidade o comportamento dos mesmos, com base na influência do meio, da raça e do tempo histórico em que a narrativa se passa, pois, algo pertencente ao naturalismo era provar que o meio determinava a conduta do homem. O autor procurou mostrar que aquela mistura de raças, pessoas, costumes em um mesmo ambiente resultaria de uma grande degradação humana, onde aquelas pessoas agiam por instintos naturais, tanto em relação a sexualidade como também em questões de sobrevivência. A história ainda mostra o espaço dividido em duas partes: o cortiço que era o lugar onde pessoa pobres e desorganizadas viviam, mostrando a questão das classes sociais dos desfavorecidos, e o sobrado da família do Miranda que representava a burguesia.



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