Olá
Pessoal! Estamos aqui para mais uma resenha e dessa vez é do livro: O Cortiço
de Aluísio de Azevedo. Antes de tudo vamos conhecer um pouco sobre o escritor.
Aluísio Azevedo é um escritor brasileiro, que nasceu em 14 de abril de 1857 em São
Luís no Maranhão. Em 1871 matriculou-se em uma escola de pintura de sua cidade.
Quando tinha 19 anos de idade, seu irmão decidiu levá-lo para o Rio de Janeiro,
onde começou a estudar na Academia Imperial de Belas-artes, passando a revelar
seus dons para o desenho, colaborando até com caricaturas para jornais. Em 1979
voltou para São Luís, em decorrência da morte de seu pai, foi quando começou
sua carreira literária publicando seu primeiro livro que se tratava de um
romance por título: Uma Lágrima de
Mulher. No ano de 1881 publicou o Mulato que era um romance, iniciando também o
movimento naturalista no brasil. A obra tinha o intuito de denunciar o
preconceito racial que fazia parte da burguesia maranhense, provocou diversas
reações no público, porém foi um grande sucesso. Em 7 de setembro deste mesmo ano decidiu
voltar ao Rio de Janeiro, onde se dedicou a vida de escritor, publicando
contos, crônicas, romances e diversas outras obras. Quando tinha quase quarenta
anos, venceu um concurso para cônsul e ingressa na
carreira diplomática, servindo na cidade de Vigo, na Espanha, no Japão, na
Inglaterra, Itália, Uruguai, Paraguai e Argentina, foi quando parou também com
sua produção literária. No dia 21 de janeiro de 1913 ele faleceu em Buenos Aires, Argentina.
Biografia baseada no site:https://www.ebiografia.com/clarice_lispector/
Resenha
O cortiço é um romance naturalista escrito
por Aluísio Azevedo no ano de 1890. Com narrador em terceira pessoa e
onisciente, que conhece tudo acerca dos personagens inclusive seus pensamentos,
fazendo julgamentos e tentando provar que o meio influencia os personagens que ali
estão inseridos.
A história se passa no Rio de Janeiro no
século XIX, quando João Romão um português veio para o Brasil, em busca de uma
vida melhor.
Durante o decorrer da história ele constrói um
cortiço onde é o foco da narrativa, nos dando a ideia de coletividade característico
do naturalismo. O romance busca explicar por meio de vários personagens que
vivem naquela comunidade o comportamento dos mesmos, com base na influência do
meio, da raça e do tempo histórico em que a narrativa se passa, pois, algo
pertencente ao naturalismo era provar que o meio determinava a conduta do
homem. O autor procurou mostrar que aquela mistura de raças, pessoas, costumes
em um mesmo ambiente resultaria de uma grande degradação humana, onde aquelas
pessoas agiam por instintos naturais, tanto em relação a sexualidade como
também em questões de sobrevivência. A história ainda mostra o espaço dividido
em duas partes: o cortiço que era o lugar onde pessoa pobres e desorganizadas viviam,
mostrando a questão das classes sociais dos desfavorecidos, e o sobrado da família
do Miranda que representava a burguesia.
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