Leia este breve diálogo
entre um paí e um filho adolescente:
–
Filhão, você anda meio desligado; precisa encarar com mais seriedade os
estudos, senão, no fim do ano, você vai se dar mal.
–
É mesmo, pai... tem razão... Eu só tava sando um tempo; agora vou pegar
firme, porque não quero passar sufoco que nem ano passado.
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Nesse
texto, a situação de comunicação é informal
– um bate-papo entre pai e filho –, por isso os dois interlocutores fazem uso
de uma variedade linguística denominada não
padrão, coloquial ou coloquial-popular. Essa variedade,
empregada pela maioria absoluta das pessoas em suas relações sociais do dia a
dia, caracteriza-se pela despreocupação dos falantes com as inúmeras regras da
gramática normativa – emprego de plurais, de concordâncias, de flexão dos
verbos etc. – e pela presença frequente de expressões populares, de frases
feias e de gírias. Fazendo uso da variedade
coloquial é que nos comunicamos de maneira espontânea e informal com nossos
familiares, vizinhos, colegas e amigos.
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