segunda-feira, 15 de junho de 2020
segunda-feira, 25 de maio de 2020
O cortiço (Aluísio Azevedo)
Olá
Pessoal! Estamos aqui para mais uma resenha e dessa vez é do livro: O Cortiço
de Aluísio de Azevedo. Antes de tudo vamos conhecer um pouco sobre o escritor.
Aluísio Azevedo é um escritor brasileiro, que nasceu em 14 de abril de 1857 em São
Luís no Maranhão. Em 1871 matriculou-se em uma escola de pintura de sua cidade.
Quando tinha 19 anos de idade, seu irmão decidiu levá-lo para o Rio de Janeiro,
onde começou a estudar na Academia Imperial de Belas-artes, passando a revelar
seus dons para o desenho, colaborando até com caricaturas para jornais. Em 1979
voltou para São Luís, em decorrência da morte de seu pai, foi quando começou
sua carreira literária publicando seu primeiro livro que se tratava de um
romance por título: Uma Lágrima de
Mulher. No ano de 1881 publicou o Mulato que era um romance, iniciando também o
movimento naturalista no brasil. A obra tinha o intuito de denunciar o
preconceito racial que fazia parte da burguesia maranhense, provocou diversas
reações no público, porém foi um grande sucesso. Em 7 de setembro deste mesmo ano decidiu
voltar ao Rio de Janeiro, onde se dedicou a vida de escritor, publicando
contos, crônicas, romances e diversas outras obras. Quando tinha quase quarenta
anos, venceu um concurso para cônsul e ingressa na
carreira diplomática, servindo na cidade de Vigo, na Espanha, no Japão, na
Inglaterra, Itália, Uruguai, Paraguai e Argentina, foi quando parou também com
sua produção literária. No dia 21 de janeiro de 1913 ele faleceu em Buenos Aires, Argentina.
Biografia baseada no site:https://www.ebiografia.com/clarice_lispector/
Resenha
O cortiço é um romance naturalista escrito
por Aluísio Azevedo no ano de 1890. Com narrador em terceira pessoa e
onisciente, que conhece tudo acerca dos personagens inclusive seus pensamentos,
fazendo julgamentos e tentando provar que o meio influencia os personagens que ali
estão inseridos.
A história se passa no Rio de Janeiro no
século XIX, quando João Romão um português veio para o Brasil, em busca de uma
vida melhor.
Durante o decorrer da história ele constrói um
cortiço onde é o foco da narrativa, nos dando a ideia de coletividade característico
do naturalismo. O romance busca explicar por meio de vários personagens que
vivem naquela comunidade o comportamento dos mesmos, com base na influência do
meio, da raça e do tempo histórico em que a narrativa se passa, pois, algo
pertencente ao naturalismo era provar que o meio determinava a conduta do
homem. O autor procurou mostrar que aquela mistura de raças, pessoas, costumes
em um mesmo ambiente resultaria de uma grande degradação humana, onde aquelas
pessoas agiam por instintos naturais, tanto em relação a sexualidade como
também em questões de sobrevivência. A história ainda mostra o espaço dividido
em duas partes: o cortiço que era o lugar onde pessoa pobres e desorganizadas viviam,
mostrando a questão das classes sociais dos desfavorecidos, e o sobrado da família
do Miranda que representava a burguesia.
quarta-feira, 6 de maio de 2020
Verbo "To Be"
Olá
pessoal! Hoje vamos aprender um verbo que é essencial na aprendizagem de língua
inglesa, que é o verbo TO BE. O significa “ser” ou “estar” em português. Vamos
observar agora seus usos e formas:
Usos:
Usamos o verbo to be para:
Identificar ou
descrever pessoas e objetos:
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Leonard is my friend. (Leonard é meu amigo.)
I am teacher. (Eu
sou professora.)
It is a
book. (Isto é um livro.)
Is he your
husband? (Ele é seu marido?)
Nas expressões de tempo, idade* e lugar:
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(Tempo)
It was raining
this morning. (Hoje de manhã estava
chovendo.)
(Idade)
I am twenty–four years old. (Tenho vinte e quatro anos de idade.)
(Lugar)
We are spending
our vacation in New York. (Estamos passando as férias em Nova Iorque.)
Observação:
Nas expressões que se referem a idades o
verb to be corresponde ao verbo ter, em português.
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quinta-feira, 30 de abril de 2020
A Hora da Estrela (Clarice Lispector)
Olá
Pessoal! Estou aqui para contar a vocês um pouco da minha experiência de
leitura da escritora Clarice Lispector, experiência esta que fiquei encantada
com sua forma de escrita. Aí, vocês podem até pensar: “Você não conhecia
Clarice Lispector? ” A resposta seria:
conhecia sim, pois, fiz faculdade de letras e estudamos sobre diversos
escritores, assim como também lemos algumas obras. Só que muitas vezes são
feitos seminários em que cada grupo apresenta o escritor, e alguma obra
pertencente a ele, e muitas vezes só liamos a obra ao qual ficamos responsáveis
até por a questão de tempo também. Então como estamos em meio a está pandemia,
resolvi aproveitar melhor meu tempo para ler algumas obras literárias
clássicas. Foi então que me deparei com a obra de Clarice Lispector “A hora da
estrela”, ao qual irei falar sobre a leitura, mas antes é necessário
conhecermos melhor um pouco de quem foi Clarice Lispector.
A
escritora Clarice Lispector nasceu em 10 de dezembro de 1920 na Ucrânia, porém
era considerada brasileira, já que veio para o Brasil com seus pais quando era
bem pequena ainda, por conta de uma Guerra Civil Russa foram obrigados a
fugirem. Moraram, algum tempo em Alagoas, onde a irmã de sua mãe morava. Foi
então, que em 1929 mudaram-se para o Recife onde ela passou sua infância. Aprendeu
ler e escrever muito nova, começando assim a escrever pequenos contos. Quando
tinha 9 anos de idade perdeu a mãe vítima de uma doença chamada sífilis. Aos 12
anos mudou-se com a família para o Rio de Janeiro, ingressou em um colégio e
passou a ser uma frequentadora assídua na biblioteca.
segunda-feira, 27 de abril de 2020
quarta-feira, 22 de abril de 2020
A variedade não padrão
Leia este breve diálogo
entre um paí e um filho adolescente:
–
Filhão, você anda meio desligado; precisa encarar com mais seriedade os
estudos, senão, no fim do ano, você vai se dar mal.
–
É mesmo, pai... tem razão... Eu só tava sando um tempo; agora vou pegar
firme, porque não quero passar sufoco que nem ano passado.
|
Nesse
texto, a situação de comunicação é informal
– um bate-papo entre pai e filho –, por isso os dois interlocutores fazem uso
de uma variedade linguística denominada não
padrão, coloquial ou coloquial-popular. Essa variedade,
empregada pela maioria absoluta das pessoas em suas relações sociais do dia a
dia, caracteriza-se pela despreocupação dos falantes com as inúmeras regras da
gramática normativa – emprego de plurais, de concordâncias, de flexão dos
verbos etc. – e pela presença frequente de expressões populares, de frases
feias e de gírias. Fazendo uso da variedade
coloquial é que nos comunicamos de maneira espontânea e informal com nossos
familiares, vizinhos, colegas e amigos.
terça-feira, 21 de abril de 2020
As variações da língua padrão: língua culta formal e língua culta informal
O
trecho abaixo, extraído de uma entrevista dada por um psicóloga, exemplifica o
emprego da variedade padrão em sua modalidade formal (língua culta formal).
Leia-o.
Como
você pode notar, a socióloga, em seu discurso,
optou pelo emprego de frases mais longas, por ordenações pouco comuns das palavras
e por um vocabulário mais elaborado e especifico, adequando assim seu “modo de
falar” à situação de comunicação: uma entrevista tratando de um tema
relacionado à profissão dela.
Isso
não significa que, quando usamos a variedade padrão, somos obrigados a empregar
um vocabulário mais “difícil” e frases “complicadas”. Dentro da própria
variedade padrão existe a possibilidade de adequarmos nosso nível de linguagem,
isto é, podemos falar/escrever de maneira mais formal ou menos formal,
dependendo do contexto em que se
realiza o ato de comunicação. A respeito desse aspecto da língua culta, leia
este texto:
A língua
culta formal, pode ser empregada quase que exclusivamente na escrita, é
mais “fixa” ao longo do tempo, ou seja, modifica-se menos que a língua culta informal, que se usa
mais na comunicação falada.
Um exemplo dessa diferença: a gramática
normativa propõe, para o padrão culto, as formas: eu vou, tu vais, ele vai,
nós vamos, vós ides, eles vão, no entanto, na maior parte do Brasil, a língua culta falada emprega eu vou, ele/você/
a gente vai, nós vamos, vocês/eles vão.
É nesse português, distanciando da
tradição, que apresentados os noticiários de rádio e TV, que são compostas,
em sua maioria, as músicas populares, que os professores dão nas aulas; é
esse português que acaba também sendo empregado nos textos escritos
cotidianos (jornais, revistas, anúncios publicitários etc.)
Fonte de pesquisa: TRANSK, R.L. Dicionário
de linguagem e linguística.
Tradução e adaptação: Rodolfo Ilari.
São Paulo: Contexto, 2004. p .327.
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segunda-feira, 20 de abril de 2020
Variedades linguísticas
A variedade padrão
Vimos
que a gramática normativa considera
“correta” a construção “Com licença, o que vocês estão fazendo?” e “incorreta”
a construção “Cum licença, o que oceis tá fazeno?”. Mas... se essas duas
“formas de dizer” exprimem a mesma ideia, se qualquer falante do idioma pode
compreendê-las perfeitamente, por que a gramática normativa só aceita como
correta a primeira construção? Afinal, que critérios são empregados para
definir o que é “certo” e o que é “errado” na língua?
Os
parâmetros e regras que determinam a norma
(padrões de uso) da língua portuguesa foram sendo estabelecidos e fixados ao
longo do tempo, principalmente pela ação de dois instrumentos sociais: a escola
e os meios de comunicação (livros, jornais, revistas, noticiários de rádio e TV
etc.) Convém lembrar que, antigamente, frequentar a escola e compara livros e
jornais eram privilégios de poucos, ou, como se diz popularmente, eram “coisas
de rico”.
A
escola e os meios de comunicação sempre consideram modelar – digna de ser
imitada – a variedade linguística da classe social formada pelos falantes de
maior prestigio social (maior nível
de escolaridade, maior influência política, mais poder econômico). Essa
variedade, chamada de variedade padrão,
serviu de base para a elaboração das gramáticas normativas e , aos poucos, foi
sendo imposta aos falantes de todas as classes sociais como o “modelo ideal” de
língua, como o “padrão” a ser seguido para falar ou escrever “corretamente” o
português.
A
variedade padrão – também chamada de
língua padrão, norma urbana de prestígio ou língua
culta formal – tem emprego em situações muito especificas e é usada
principalmente na escrita. Os documentos oficiais (leis, sentenças judiciais
etc.), os relatórios e livros científicos, os contratos empresariais, os
discursos em determinadas situações sociais, as solicitações de emprego etc.
são exemplos de textos em que essa variedade linguística é usualmente
empregada.
domingo, 19 de abril de 2020
sábado, 18 de abril de 2020
Olá pessoal, nesta seção vocês poderão
baixar alguns livros em PDF para leitura.
Os Sertões (Euclides da Cunha)Dom Casmurro (Machado de Assis)
Poemas (Fernando Pessoa)
A hora da estrela (Clarice Lispector)
A senhora (José de Alencar)
Amor de perdição (Camilo Castelo Branco)
Auto da barca do inferno (Gil Vicente)
Iracema (Jo´se de Alencar)
Memórias de um sargento de milícias (Manuel Antônio de Almeida)
Memórias Póstumas de Brás Cubas (Machado de Assis)
O cortiço (Aluísio Azevedo)
O crime do Padre Amaro (Eça de Queirós)
O primo Basílio (Eça de Queirós)
O Triste fim de Policarpo Quaresma (Lima Barreto)
Laços de família (Clarice Lispector)
A outra gramática
Vamos comparar
estas duas formas de construção de uma mesma frase:
Sem
dúvida, as duas formas dizem a mesma coisa; ambas são absolutamente
compreensíveis para falantes da língua portuguesa. A única diferença entre ela
é que a construção 2, além de ter
sido estruturado de acordo com a gramática (sistema de funcionamento) da
língua, foi também construída segundo as regras de uma “outra” gramática,
chamada de gramática normativa.
A gramática normativa é um conjunto de
regras de orientações e regras que estabelece seus critérios de “certo” e
“errado” baseando-se na maneira como o idioma vem sendo empregado, ao longo do
tempo, por usuários considerados, na perspectiva dessa gramática, falantes
“exemplares” da língua: escritores consagrados, gramáticos tradicionais,
juristas, jornalistas influentes e outros intelectuais.
Assim,
frases como “Cum licença, o que oceis tá fazeno?”, “Nóis pega uma mula e sorta ela. “e” Nóis
quebra o gaio com uns engenheiro.” São corretas do ponto de vista linguístico,
mas são consideradas incorretas na perspectiva da gramática normativa, uma vez
que não se enquadram nas regras – padrões tradicionais de uso – propostas por
essa gramática.
Existem,
portanto, duas gramáticas, que podemos definir assim:
Então, se considerarmos, nessas duas perspectivas de análise, as
duas formas de construir a frase apresentadas, teremos:
- na perspectiva
da gramática internalizada → certo
- na perspectiva da gramática normativa → errado
- na perspectiva da gramática internalizada → certo
- na perspectiva da gramática normativa → certo
sexta-feira, 17 de abril de 2020
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